segunda-feira, 24 de março de 2014

ARTIGO: Educadores que formam cidadãos ou alienados que formam novos alienados. Que tipo de professores queremos para nossos filhos?

Política nas escolas, fator indispensável para a formação cidadã.

Por: Marcio Martins
Crédito: Montagem/Google Imagens

Neste domingo (23) deixei a internet de lado por alguns minutos e parei na frente da TV para assistir uma edição especial sobre educação produzido pelo Programa Fantástico da Rede Globo que vem mostrando as escolas referências de ensino no Brasil, e olha só! a escola da vez está localizada na contra-mão do desenvolvimento, mais precisamente no centro de uma favela e mesmo assim conseguiu chamar a atenção da grande mídia pela qualidade de ensino ali oferecido, mas não somente pelo ensino por ensino, ou seja, não apenas por ensinar a ler, escrever e contar, o que torna essa escola diferente é a formação cidadã que ela proporciona ao alunado, o conceito de cidadania na prática exercida pelos alunos que decidem seus próprios conflitos e interesses, e transformam a escola em uma ambiente cada vez melhor, onde são estimulados a aprender o verdadeiro espirito de solidariedade e companheirismo, integrando uma instituição que forma para a vida e não um centro de preparação para vestibular, como bem disse uma das professoras ouvidas pela equipe de jornalismo do programa.

Mas se o exemplo desta escola já havia me impressionado, eis que a chamada da matéria seguinte que será exibida no próximo domingo (30) me chamou ainda mais atenção, pois nesta escola pais, alunos, funcionários, professores e direção, todo período de eleição reúne os candidatos a prefeito e vereadores para assumir um compromisso com a educação do municipio, mas não é só isso, pois todos sabem que em época de eleição esses candidatos participam de tudo e prometem céus e terra, mas ai é que vem a força da comunidade escolar, que após as eleições lotam a escola quantas vezes for preciso para cobrar as promessas de campanha que ali foram expostas e agora devem sair do papel.

Mas você deve estar se perguntando: O que isso tem de tão relevante para a educação? Absolutamente tudo! pois sabemos nós que na grande maioria dos municípios, direção, professores, pais e até mesmo alguns alunos são controlados pelo prefeito e pelos vereadores, pois reina o individualismo, pois reina o retrocesso a formação cidadã, formação que não combina com partidarismo, que não combina com omissão, que não combina com alienação. Em escolas assim muitos professores são contratados indicados por vereadores e os concursados grande parte vive correndo atrás de vantagens pessoais, tipo; acréscimo de 20 para 40hs, uma coordenação pedagógica, um emprego pro filho(a), uma linha de estudante ou até mesmo a direção de uma unidade de ensino para assim blindar o assunto politica dentro da escola, não que todo educador por ser contratado mesmo que por indicação politica ou concursado que fez ou faz acordos eleitoreiros compactue com o má educação, pelo contrário, o voto individual pode até ser do candidato, mas o ensino é de cidadania sem partidarismo. Mas voltando a falar sobre os que fazem o ensino público e agem desta maneira vergonhosa que aqui fora relatado, só tenho um pedido a fazer:

Parem de pensar somente no próprio umbigo, não falem dos maus políticos, pois não são eles que precisam tomar vergonha na cara, afinal nunca tiveram, mas sim vocês que se acham educadores, mas na verdade não passam de verdadeiros hipócritas que com um giz na mão envergonham essa profissão tão honrosa. 

Portanto! Se vestisse a carapuça não és um profissional, mas um alienador funcional!

Um comentário:

  1. Escola deste nível poderá vir a dar certo em nosso contexto social, para isso seria necessário que diretores e professores se envolvesse no processo de formação do indivíduo, ora o o indivíduo com péssima formação será excluído pela própria sociedade e será mais um delinquente nas ruas esperando o próprio professor para agredilo...

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A Redação - 11/01/2017

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