terça-feira, 5 de junho de 2018

Com plenário completamente vazio, vereadores debatem proposta de reajuste salarial dos servidores e descartam percentuais acima do proposto pelo prefeito.


Apenas 06 vereadores compareceram a sessão, mas o que mais chamou atenção mesmo foi à ausência dos servidores municipais e do sindicato da categoria.

Por: Marcio Martins

Na manhã desta terça-feira (05), o presidente da Câmara Municipal de Vereadores de Canapi Aloisio Basílio abriu os trabalhos de mais uma sessão ordinária da casa, desta vez com a presença de apenas 06 dos 11 vereadores, sendo eles; o próprio Aloísio Basílio, Zé Iran, Cicinho, Zé Divo, Jaciel e Cícero Luciano, já os faltosos Urso Biano, Agnaldo, Lilia, Té de Zequinha e Junior Mulungu, não justificaram o motivo da ausência.

A sessão que tinha tudo para durar apenas alguns minutos devido à ausência dos vereadores mencionados durou quase duas horas de um acalorado debate motivado pelo pronunciamento do vereador Zé Iran, que mesmo com o plenário completamente vazio, a exceção deste blogueiro, ao fazer uso da Tribuna fez questão de relatar o conteúdo de um encontro que os vereadores da base do governo tiveram com o prefeito para debater o percentual de reajuste dos servidores municipais haja vista que este foi um compromisso que o vereador Zé Iran, assim como o presidente Aloísio assumiram com os servidores e com o sindicato a dá uma resposta em 15 dias, completados hoje. (Relembre Aqui!).

Bom! Pra resumo de conversa, o relato não foi nada animador, mas também não trouxe surpresa alguma da parte do gestor e muito menos dos vereadores, afinal de contas, uma coisa é dizer estar ao lado do servidor, outra completamente diferente, é agir a seu favor indo de encontro aos interesses políticos que unem os poderes Executivo e Legislativo. Neste contexto, a resposta do chefe do executivo municipal foi que para este primeiro semestre de 2018 que se encerra ao final deste corrente mês, não há possibilidade alguma de concessão de reajuste salarial, senão, de acordo com o percentual proposto de 8% para aos professores e 4% para o administrativo da educação, sem retroativo a data base (Março), sendo ainda, dividida em duas parcelas no decorrer do ano. Proposta esta, já recusada inúmeras vezes pela categoria, principalmente pelos servidores do quadro administrativo que em sua maioria considera uma “esmola” o percentual de reajuste apresentado pelo gestor. Vale ressaltar que os servidores já entraram em seu segundo ano consecutivo sem reajuste, acumulando um déficit de 14,45% no Piso Salarial dos Professores em atenção ao PCC - Plano de Cargos e Carreira da Categoria e a Lei Municipal sancionada pelo ex-prefeito Celso Luiz que estendeu a concessão de reajuste para o quadro administrativo da educação, de modo a “compensar” a retirada da categoria do plano.

A justificativa apresentada pela equipe econômica da prefeitura “convenceu” os vereadores, principalmente porque o governo municipal estaria trabalhando com estimativas de melhoras para este segundo semestre de 2018, e assim, apresentar uma nova proposta, caso contrário, a última opção seria RATEAR as sobras do Fundeb 60. E ai é que como diz o ditado: “que o pau quebra sempre nas costas dos mais fracos”, uma vez que não seria possível o rateio dos 60%  do Fundeb para o quadro administrativo, além do que, “reajuste é direito é política, já rateio é má gestão é politicagem”.

Para o vereador Cicinho que faz oposição ao prefeito Vinicius, chama à atenção a passividade dos servidores e do sindicato para com tanto “descaso” com a categoria. “Nem de longe o SINDSCAN parece aquele sindicato atualmente que sempre foi e muito menos dá para entender o acomodamento dos servidores, quando comparamos com a gestão passada onde mesmo sendo concedidos todos os reajustes anuais, protestos e mais protestos eram realizados para garantir seus direitos” – Disse o vereador.

Concurso público, previdência e Precatórios da Educação

E as cobranças do vereador Cicinho não pararam por ai, o edil ainda cobrou providência com relação à necessidade da realização de concurso público, a começar pela devolução dos valores pagos dos certames anulados e principalmente como forma de sustentabilidade da previdência municipal, afinal de contas, já são 13 anos desde a realização do último concurso, por esse motivo, o vereador ainda chegou a sugerir a criação de uma comissão da Câmara para ir até o Ministério Público cobrar providências com relação ao problema, mas não obteve apoio.

Já com relação aos precatórios da educação, o vereador questionou se o prefeito já teria um plano para uso destes recursos na educação e de acordo com o presidente Aloísio, o mesmo ainda aguarda a liberação do recurso para não tomar nenhuma decisão precipitada.





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A Redação - 11/01/2017

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