terça-feira, 15 de maio de 2018

Servidores da educação de Canapi recebem apoio dos vereadores contra percentual de reajuste salarial proposto pelo governo municipal.


Prefeito ofereceu 8% de reajuste para os professores e 4% para o administrativo, dividido em duas vezes e sem retroativo a data base. Categoria não abre mão da contraproposta de 10% para ambos os quadros.

Por: Redação
Créditos: C.A

Quem diria! Depois de um ano e cinco meses em “sono profundo”, o SINDSCAN – Sindicato dos Servidores Públicos de Canapi, parece começar a acordar para a realidade dos seus servidores municipais da educação que há pelo menos dois anos (considerando a data base Março) se encontram sem qualquer reajuste salarial concedido pela atual gestão municipal, apesar dos reajustes nacionais no Piso Nacional da Educação de 7,64% em 2017 e de 6,81% em 2018. Em resumo, o sindicato precisava mesmo era de um “aperto” dos servidores para cumprir com suas obrigações e deveres, assim como agora precisa o atual governo municipal.

Neste contexto, mesmo sem a liberação do trabalho pela Secretaria Municipal de Educação, pelo menos 30 servidores municipais, entre professores e servidores do quadro administrativo da educação de Canapi, se fizeram presentes na manhã desta terça-feira (15) em mais uma sessão ordinária da Câmara Municipal de Vereadores. Na ocasião, o presidente do legislativo canapiense vereador Aloisio Basílio, atendendo a uma solicitação do presidente do SINDSCAN Josimário José da Silva, iniciou a sessão convidando o mesmo a se fazer presente à mesa, bem como o advogado do sindicato Antônio Alcântara.

Dando sequência, o presidente do legislativo passou a palavra para o presidente do SINDSCAN fazer suas considerações iniciais decorrendo sobre as recentes decisões dos servidores tomadas em assembléia até a decisão de levar o problema ao conhecimento dos vereadores para que assim possam interceder junto ao prefeito contra a proposta de 8% de reajuste para os professores e 4% para o quadro administrativo, dividido em duas vezes e sem retroativo.

Concluída a fala do presidente, o vereador Cícero Silvestre Neto subiu a tribuna para salientar que já vinha cobrando a presença do sindicato na Câmara, bem como a realização urgente de um novo concurso público, tendo em vista que seria a forma mais eficaz para resgatar a previdência municipal. E finalizou se colocando a disposição do sindicato para participar das assembleias da categoria de modo que possa ficar inteirado dos problemas que acometem os servidores. Também subiram a tribuna, os vereadores Jaciel e o líder do governo vereador Zé Iran, que se comprometeu a intermediar junto ao prefeito uma nova proposta a ser apresentada nos próximos 15 dias. Contudo, essa não foi a decisão final da Câmara, a qual deverá nos próximos dias intermediar as negociações entre o prefeito e uma comissão de servidores formada pelo SINDSCAN, porém, a categoria não abre mão da contraproposta igualitária de 10% de reajuste, tanto para os professores, quanto para o quadro administrativo (vigias, serviçais, merendeiras, agentes e auxiliares administrativos).


“Nós não estamos de esmola, 4% do nosso salário não chega a 40,00 e ainda sim ele quer dividir em duas vezes? Afinal, que espécie de educação é essa que premia o secretário nacionalmente, enquanto os servidores da educação são penalizados?” – Desabafou uma servidora do quadro administrativo.

Além dos vereadores citados, também declararam apoio aos servidores, os vereadores; Cícero Luciano, Zé Divo, Junior Mulungu, a vereadora Lilia e o presidente Aloísio Basílio, já os vereadores Urso Biano, Agnaldo e Té de Zequinha estavam ausente da sessão e não apresentaram justificativa.

Vale salientar que o Presidente da Câmara conduziu a sessão de forma bastante democrática, abrindo espaço para que todos os servidores presentes pudessem se pronunciar e não somente os representantes da categoria.

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A Redação - 11/01/2017

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