terça-feira, 18 de agosto de 2015

Sobre as manifestações de ontem e a polêmica declaração do presidente da CUT.

Por: Marcio Martins
Crédito: Google Imagens

Um país dividido entre classes sociais e partidos políticos, este é o país que infelizmente hoje estamos “cultivando” para nossos filhos. De um lado, milhares saem às ruas pedindo o impeachment da Presidente Dilma sem se quer saber as consequências políticas que isso pode trazer para o país, fazendo volume a manifestações que há muito tempo deixaram de ser populares, se transformando em verdadeiros comícios, com direito a chamadas nos programas de TV dos partidos políticos de oposição e discursos aclamados contra o governo em meio à multidão. Chega até a ser cômico se não fosse trágico ver “corruptos protestando contra a corrupção”.

Do outro lado, vemos a decadência da grande maioria dos movimentos sociais, que se posicionam como se fossem mais um “reles” Ministério da Presidência da República, uma espécie de “MMS - Ministério dos Movimentos Sociais”, haja visto, que sobre a má influencia de seus líderes, se colocam ferrenhos defensores do governo, capazes inclusive de fazer do povo “massa de manobra” para defender único e exclusivamente seus interesses pessoais e governamentais, quando estes deveriam mesmo era defender os trabalhadores oprimidos pela redução dos direitos trabalhistas, o desemprego, o aumento absurdo da conta de energia, a alta carga tributária, os lucros exorbitantes dos bancos em meio a crise econômica atual e entre tantos outros problemas causados por esse governo e outros deixados de herança por governos passados, os intermináveis casos de corrupção dentro e fora do governo que sangram os cofres públicos deste país, atingindo diretamente os serviços públicos que justamente tem como usuários frequentes, os mais carentes, os trabalhadores brasileiros...

A oposição tem jogado pesado, manipulando a população a acreditar que todos os problemas do país acabarão com a saída do PT do governo e que, quem criou a corrupção foi o PT, quando sabemos nós, que a corrupção política é muito maior no Congresso Nacional, e isso envolve todos os partidos, pois é lá que o(a) presidente fica sabendo que só governa ser for a base da extorsão e da chantagem política, ou seja, a base da “propina institucionalizada” seja para com o governo, ou para com as grandes empresas que financiam a “compra de votos” e consequentemente o mandato da grande maioria dos políticos deste país.

Já a situação (Governo), descaradamente, tem jogado mais pesado ainda, jogando pobres contra ricos, trabalhadores contra patrões, negros contra brancos e por ai vai... Querem dividir o Brasil e foi com base nestas incitações que o governo e não a oposição a quem ela faz questão de atribuir, que criou a cultura do ódio no país, pedindo inclusive a líderes (bandidos) de alguns movimentos sociais para colocar seu povo na rua com armas nas mãos para defender a perpetuação do PT no governo, como bem afirmou recentemente o presidente da CUT em um encontro no Palácio do Planalto, que depois disse ter falado em sentido figurado, sentido figurado uma ova, essa é a verdadeira intenção destes canalhas para se manter no poder, e olhe que esta não é a primeira vez que uma expressiva liderança ligadas aos Movimentos Sociais faz esse tipo de ameaça, da outra vez foi o líder do MST que ameaçou colocar “seu exército nas ruas” para defender o governo.

Por isso, não caio nas picaretagens do governo, da oposição e muito menos de lideranças bandidas de alguns movimentos sociais que só representam mesmo a interesses políticos, o meu protesto é na hora do voto, e bem antes disso, é por aqui nas redes sociais, nas reuniões comunitárias, nos bate papos com os amigos e colegas de trabalho tentando conscientiza-los sobre o verdadeiro voto consciente e sua importância para a democracia e o desenvolvimento deste país.


“Não precisamos pegar em armas para vencer uma guerra, basta não a apoiarmos que ela nunca acontecerá, afinal, somos frutos das nossas escolhas, e eu, escolho não me deixar corromper, ainda que isso me custe à alegria momentânea das conquistas materiais, o que para mim não importa, pois defino conquista como algo dado por merecimento e não por omissão e conformismo” (Autor: Marcio Martins)

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A Redação - 11/01/2017

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