terça-feira, 10 de setembro de 2019

Prefeitura Municipal de Canapi exclui servidores concursados sem ensino fundamental completo do PCCR da educação.


Auxiliar de serviços gerais, cozinheiras, merendeiras, serviçais, jardineiro, vigilante escolar e motoristas foram alocados em um quadro suplementar resultando em perdas salarial que passam dos R$: 200,00/mês.

Por: Redação
Créditos: Reprodução/PTMC

E os ataques da atual gestão de Canapi aos direitos dos servidores públicos municipais não param. Depois dos servidores celetistas penalizados com redução salarial e “desaposentadorias” e dos concursados que tiveram diplomas e históricos recusados sofrendo uma redução salarial de quase 50% em seus vencimentos sem qualquer decisão transitado em julgado na justiça, agora são os servidores com a menor remuneração no serviço público (Auxiliar de serviços gerais, cozinheiras, merendeiras, serviçais, jardineiro, vigilante escolar e motoristas) que ao tomar conhecimento do problema, começaram a reivindicar seus direitos, afinal de contas, o novo PCCR – Plano de Cargos Carreira e Remuneração da Educação, excluiu os servidores que não concluíram o ensino fundamental da tabela vencimental que garante um aumento salarial de 2,5% a cada triênio e progressão por nível de formação, alocando estes servidores, em um quadro suplementar com salário atual abaixo do valor inicial da carreira, que atualmente de acordo com o novo PCCR inicia com o ensino fundamental completo na letra “A” com salário de R$: 1.189,03 quando este deveria começar pelo ensino fundamental incompleto em cumprimento ao ingresso destes servidores no serviço público de acordo com as exigências dos editais dos concursos em que foram aprovados, bem como do PCCR anterior implantado em 2006, haja vista que a falta de formação específica encontra todo e qualquer respaldo legal para mudança de nível de formação, porém, no tocante ao tempo de serviço se mostra totalmente desigual para com os demais servidores que ocupam a mesma função e possuem o mesmo tempo de serviço, mas que em contrapartida, deverão trabalhar mais e ganhar menos, haja visto que os servidores do quadro suplementar também não foram agraciados pela redução de carga horária de 40 para 30h semanais.


Vale destacar que no caso dos professores que no antigo PCCR/2006 a carreira tinha início com o magistério, no novo PCCR/2019, o início da carreira permaneceu o mesmo, fato que levanta mais uma exemplo de desigualdade para os servidores ora prejudicados. E que não são poucos, mais precisamente 94 servidores, dos quais pelo menos 04 estiveram nesta terça-feira (10) na Câmara Municipal de Vereadores protocolando um requerimento solicitando providências dos parlamentares junto ao prefeito Vinicius José Mariano de Lima.

Na grande maioria dos casos, a perda salarial com a retirada dos benefícios do novo PCCR para com o tempo de serviço passa dos R$: 200,00 (Duzentos reais/mês).





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A Redação - 11/01/2017

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