Outros 22 municípios estão em situação
de alto risco de surto da doença.
Levantamento do Ministério da
Saúde divulgado nesta terça-feira (30) revela que 22 municípios alagoanos
apresentam alto índice de infestação Aedes aegypti, com risco de surto de
dengue, zika e chikungunya. Segundo o órgão, nessas cidades, o índice de
infestação predial (IIP) está entre 10,90% e 10,90%.
Além disso, outros 44
municípios no estado - incluindo a capital Maceió - estão em alerta contra
essas doenças. Nessas cidades, o índice de infestação predial está entre 1,10%
e 3,80%. O Ministério da Saúde considera como satisfatório um IPP inferior a
1%.
Segundo os dados, Satuba é o
município alagoano com o maior risco de surto de doenças provocadas pelo Aedes
aegypti, com IIP de 10,90%. Veja os municípios
com alto risco de surto de dengue em Alagoas.
"Os resultados reforçam a
necessidade de intensificar imediatamente as ações de prevenção contra a
dengue, zika e chikungunya, em especial nas cidades em risco e em alerta",
informa o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson
Kleber.
Em todo o País, segundo o
Ministério da Saúde, 994 municípios apresentam alto índice de infestação pelo
mosquito, com risco de surto para dengue, zika e chikungunya. "O resultado
do levantamento confirma o aumento da incidência de casos de dengue em todo o
país que subiu 339,9% em relação ao mesmo período do ano passado",
ressalta Wanderson Kleber.
Além das cidades em situação
de risco, o levantamento identificou 2.160 municípios em alerta, com o índice
de infestação predial entre 1% a 3,9% e 1.804 municípios com índices
satisfatórios, inferiores a 1%.
O Ministério da Saúde explica
que os dados foram coletados por meio do Levantamento Rápido de Índices
de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa). A metodologia permite identificar
onde estão concentrados os focos do mosquito em cada município, além de revelar
quais os principais tipos de criadouros predominantes.
O armazenamento de água no
nível do solo (doméstico), como tonel, barril, foi o principal tipo de
criadouro no país, seguido dos depósitos móveis, caracterizados por
vasos/frascos com água, pratos e garrafas retornáveis. Por último, depósitos
encontrados em lixo, como recipientes plásticos, garrafas PET, latas, sucatas e
entulhos de construção, sendo passíveis de remoção.
Por: Carlos
Nealdo/Portal GazetaWeb.com
Crédito foto: Felipe
Dana/Arquivo
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A Redação - 11/01/2017