domingo, 2 de julho de 2017

Termina esse mês o prazo para apresentação da proposta de reajuste salarial da educação dado pela prefeitura ao SINDSCAN.

Em meio a um “silêncio ensurdecedor” como jamais visto na história de lutas do sindicato desde sua fundação, servidores aguardam um posicionamento o mais breve possível por parte da diretoria sindical.

Por: Marcio Martins
Crédito: Reprodução/Arquivo/CA

É chegado o mês de Julho e com ele o encerramento do prazo final para que a Prefeitura Municipal apresente junto ao SINDSCAN - Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Canapi sua proposta de negociação de reajuste salarial dos professores e consequentemente do quadro administrativo da educação, que após ser extinto do PCCV ainda na gestão anterior, passou a ter seu reajuste anual concedido conforme o percentual de reajuste dos professores, através de um projeto de Lei á época aprovado pela Câmara Municipal de Vereadores.

O fato é que atropelando impiedosamente a data base nacional para concessão do reajuste, que deveria ter ocorrido em Março do corrente do ano, a Prefeitura Municipal estabeleceu um prazo para apresentar uma proposta de reajuste entre Maio e Julho, e assim, oficializou junto SINDSCAN em resposta a dois ofícios que entidade sindical havia protocolado no setor de protocolo da prefeitura, e que estranhamente como nunca antes visto na história do SINDSCAN, sem qualquer convocatória de Assembléia para ouvir a opinião dos servidores, a direção do sindicato decidiu por aguardar o prazo imposto pela prefeitura.

Pois bem; o prazo se encerra esse mês, sem dia definido, que inclusive pode chegar ao ultimo dia do mês, ou mesmo ser estipulado um novo prazo, já que aparentemente o SINDSCAN para muitos dos seus filiados já não representa mais nenhuma ameaça ao atual governo municipal em caso de restrição ou corte nos direitos dos servidores municipais.

“Sinto saudade daquele sindicato atuante, que mobilizava, que ouvia os servidores, que ingressava com seguidas ações em favor da categoria contra a prefeitura, que não tinha partido, mas que hoje infelizmente se cala, não nos ouve e por isso, não nos representa mais... Assim; só me resta lamentar, haja visto, o quanto esse órgão já fez a benefício dos servidores deste município” – Desabafou uma servidora inconformada com a atual postura da entidade sindical frente aos mandos e desmandos da atual gestão municipal.

O silêncio é mesmo ensurdecedor, e o pior que não se restringe apenas ao SINDSCAN, mas a boa parte dos servidores municipais em sua maioria professores que na gestão anterior era só chegar o mês da data base que lá estavam na porta da Câmara Municipal de Vereadores e nas ruas a protestar contra o executivo, (com toda razão é claro), mas que, porém, hoje vemos que na verdade a intenção da maioria nestes protestos era outra e o momento atual prova isso, pois onde estão aqueles revoltados de "ontem" com a falta de reajuste salarial de hoje? E em que momento desde a implantação da data base nacional para o reajuste salarial da educação, chegamos ao mês de Julho sem que um só real fosse dado de reajuste aos servidores pelo poder público municipal? E mais... Se não é falta de recursos tendo em vista os milhões de reais em caixa que meses atrás a própria prefeitura fez questão de divulgar, e que hoje o saldo deve ser bem maior, qual seria o problema para a não concessão do reajuste?

Com a palavra a Prefeitura Municipal, o SINDSCAN e os revoltados seletivos...

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A Redação - 11/01/2017

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