O trabalho de preservação é realizado pela equipe da Gestão Ambiental da rodovia.
A Caatinga tem grande parte do seu patrimônio biológico difícil de ser encontrado em outro lugar do planeta. Para preservar a fauna e flora deste bioma exclusivamente brasileiro, a Gestão Ambiental da BR-316/AL, executada pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), acompanha diariamente as atividades de supressão de vegetação na obra de implantação e pavimentação da rodovia, executada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).
A Caatinga tem grande parte do seu patrimônio biológico difícil de ser encontrado em outro lugar do planeta. Para preservar a fauna e flora deste bioma exclusivamente brasileiro, a Gestão Ambiental da BR-316/AL, executada pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), acompanha diariamente as atividades de supressão de vegetação na obra de implantação e pavimentação da rodovia, executada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).
São 47,76 quilômetros de obra nos Lotes 1 e 2 da BR-316/AL, que começa na divisa com o Estado do Pernambuco, na ponte sobre o rio Moxotó, até chegar na intersecção com a rodovia BR-423/AL, no distrito de Carié – e atravessa os municípios de Mata Grande e Canapi. O Subprograma de Controle de Supressão de Vegetação realiza o monitoramento das atividades de abertura de áreas na faixa de domínio da rodovia, assim como nas caixas de empréstimo laterais.
O monitoramento começa com o pré afugentamento e resgate de fauna antes da supressão. Já foram realizadas translocações e solturas de animais como cagado d’água, mamíferos de pequeno porte, anfíbios e répteis. Os pássaros também são preservados durante a atividade. A equipe realiza a marcação das árvores que alojam ninhos com ovos ou filhotes recém-nascidos para que a vegetação não seja suprimida da área isolada.
“O trabalho de supressão é iniciado somente depois da vistoria feita pela nossa equipe. São realizadas captura e translocação de animais encontrados na área a ser suprimida. Já as árvores com os ninhos são monitoradas e liberadas apenas depois que os filhotes dos pássaros estejam maiores e aptos para sobreviverem”, acrescenta Ricardo Batista, veterinário responsável pela atividade de manejo dos animais silvestres.
O Subprograma que controla a supressão também realiza o levantamento florístico da área a ser suprimida, além de orientar os operários a forma mais adequada de fazer a supressão vegetal. É realizado ainda o resgate de espécies vegetais nativas para posteriormente serem plantadas nas áreas degradadas.
“O objetivo destas ações é minimizar os impactos relacionados à supressão de vegetação nas áreas de interferência das obras de pavimentação da BR-316/AL e suas áreas de apoio, promovendo o controle desta atividade”, explica Jéssica Vieira, bióloga do Subprograma de Controle de Supressão de Vegetação - Programa de Proteção à Fauna e Flora (PPFF).
O PPFF integra a Gestão Ambiental da BR-316/AL. A obra de Implantação e Pavimentação da rodovia segue os preceitos da Política Ambiental do Ministério dos Transportes e as medidas de compensação exigidas pelo licenciamento ambiental federal, conduzido pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA).
Gestão Ambiental da BR-316/AL – www.br316al.com.br
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A Redação - 11/01/2017