quinta-feira, 13 de julho de 2017

Canapiense estudante de jornalismo se destaca em um dos prêmios mais importantes do estado.

Sertanejo recebeu uma menção honrosa pela reportagem sobre os Sítios Arqueológicos descobertos em sua terra natal.
Por: Ascom/UFAL
Comemorar alegrias está na rotina de vida do ser humano. E quando motivadas por premiação então significam vitória, conquista, engrandecimento pessoal e profissional. No último sábado, cinco alunos da Universidade Federal de Alagoas foram os vencedores na categoria que os contemplava, Estudante e Menção Honrosa, no disputado Prêmio José Marques de Melo de Jornalismo em Ciência, Tecnologia e Inovação de Alagoas. 
Numa iniciativa da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal) o prêmio teve como objetivo sensibilizar, fomentar e valorizar iniciativas na área em benefício da sociedade e registrou um total de 101 produções jornalísticas em suas oito categorias.
Na Categoria Estudante a reportagem Na Rota dos Ventos: AL desperdiça potencial de energia eólica, premiou os futuros jornalistas Lucas Thaynan Gomes dos Santos, Graziela França, Andreza Cristhina Brandão e Karina Karolinne Dantas, atualmente alunos do 8º período. Além do troféu, o grupo foi contemplado com um prêmio em dinheiro no valor de R$ 1 mil.
Para o grupo, a importância do prêmio se destaca por homenagear o grande e renomado pesquisador alagoano José Marques de Melo, como eles dizem, motivo de orgulho para Alagoas: ”É uma importante iniciativa e um merecido reconhecimento ao alagoano José Marque de Melo, além de incentivar o jornalismo científico, que tem um enorme potencial em nosso Estado. Esperamos que essa seja a primeira edição de muitas e que essa homenagem continue e propague ainda mais o nome do homenageado que tanto nos orgulha”, afirmam os vencedores.
Sobre a reportagem premiada, Lucas, Graziela, Andreza e Karina reforçam que serve como importante estímulo por ter sido desenvolvida ainda na Universidade como atividade de uma disciplina do então 7º período e publicada no veículo Ciber Experimental. “É gratificante saber que nossa matéria - ainda que acadêmica - abordou um tema tão importante e de grande relevância no cenário estadual. O que, sem dúvida, contribui na nossa formação acadêmica e profissional. A premiação serve como incentivo para que continuemos desenvolvendo pautas que sejam bem elaboradas e de interesse da comunidade alagoana”, afirmaram.
A menção honrosa que destacou a Ufal no Prêmio foi para a reportagem Sítios Arqueológicos são descobertos em Canapi, interior de Alagoas, do aluno Henrique Interaminense, veiculada na Agência de Notícias Ciências Alagoas. Nascido em Canapi, Sertão de Alagoas, Henrique comemora a premiação por mostrar positivamente a cidade onde nasceu, e relembrar as dificuldades enfrentadas para ser aluno na capital. Ao dizer-se vitorioso, enfatiza: “Foram muitos os obstáculos e a premiação representa, para mim, o reconhecimento de um aprendizado adquirido na Ufal”, afirma o aluno do 7º período.
O Prêmio José Marques de Melo de Jornalismo em Ciência, Tecnologia e Inovação de Alagoas teve a co–participação do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Alagoas (Sindjornal) e contemplou as seguintes categorias: Bicentenário de Alagoas; Jornalismo Impresso/Imagem; Jornalismo Impresso/Texto; Estudante; Radiojornalismo; Reportagem de TV; Reportagem Cinematográfica; e Webjornalismo (Texto, Imagem, Vídeo).
Estímulo e atuação profissional
Para o professor do curso de Jornalismo da Ufal, Júlio Arantes de Azevedo, as premiações são importantes também externamente, pela oportunidade de levar ao conhecimento da sociedade o trabalho qualificado desenvolvido no âmbito da Universidade com reflexos bastante positivos para a formação acadêmica dos alunos. 
“É fundamental que se tenha algum tipo de estímulo externo à formação para que os alunos possam mostrar um pouco de seu trabalho para fora da universidade e já levando ao conhecimento dos seus futuros colegas de profissão, trabalhos qualificados que estão desenvolvendo a partir da universidade. Inciativas como a proposta pelo recente Prêmio, e consequente premiação, são importantes também para complementar a formação levando-os a perceberem que estão no caminho certo e que estão conseguindo construir uma carreira dentro da Universidade”, reforça o professor.
Júlio também participou do Prêmio de Jornalismo Ambiental, concorrendo pela TV Educativa, onde desempenha suas atividades profissionais como produtor e eventualmente, como repórter. Ele obteve o segundo lugar na categoria Reportagem de TV com a matéria Recursos não liberados sufocam pesquisa de fitoterápicos. A premiação foi extensiva à equipe formada pelo repórter cinematográfico Marcos Araújo e à produtora Maria Maciel.
Professor das disciplinas Radiojornalismo e Gêneros Radiofônicos, Júlio Arantes diz que está em mudança profissional, com maior dedicação ao ensino, mas a oportunidade de fazer uma reportagem numa TV pública, por todos os obstáculos que se enfrenta, desde recursos ao controle excessivo de conteúdo, conseguir veicular matéria e ser ainda premiado, diz considerar uma enorme vitória. “A reportagem vem mostrar como a incapacidade do Estado de criar um plano de políticas científicas e de gerir recursos destinados à pesquisa impediu a continuidade adequada de uma pesquisa realizada na Ufal”, destacou o professor.

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A Redação - 11/01/2017

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