Lei foi aprovada pela Assembléia Legislativa, mas apesar da conquista categoria não ver motivo para comemoração já que trata-se de um direito legitimo dos trabalhadores em educação previsto em lei.
Por: Redação
Fonte: TNH1
Crédito: Divulgação
A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas (Sinteal), Consuelo Correia, afirmou ao TNH1 que não há motivos para comemorar a aprovação, na tarde desta quinta-feira (16), pela Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE), do rateio das sobras do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), algo em torno de R$ 35 milhões, que serão distribuídos para quase 12 mil servidores efetivos e monitores em atividade.
Segundo a sindicalista, a lei tem que ser cumprida, mas a categoria precisa ser valorizada durante todo o ano letivo com o dinheiro do Fundeb sendo vinculado aos salários dos profissionais.
“De modo algum é motivo para comemoração. O que foi aprovado nada mais é que um direito dos trabalhadores em Educação já previsto por lei. Claro que não poderíamos deixar que o valor, os R$ 35 milhões, voltassem para o governo federal ou ficasse com o governo do estado. O dinheiro tem que ser mesmo rateado entre os profissionais. Mas o que deveria acontecer era o governo valorizar os profissionais distribuindo os 60% que cabem para salários do magistério durante os 12 meses do ano, e não dessa maneira”, explicou Consuelo Correia.
De acordo com a sindicalista, o governo do estado alega que um dos entraves para que a categoria tenha a valorização salarial que pretende são os inativos.
“Mas esse não é um problema do trabalhador em Educação porque todos nós ficamos longos anos em sala de aula, contribuímos e temos o direito de nos aposentar. É um argumento que não se sustenta, definitivamente”, disse a presidente do Sinteal.
Folhas
O valor rateado corresponde a duas folhas salariais dos trabalhadores, que devem ter um bom incremento nos vencimentos.
“As duas folhas estão prontas, e aguardam somente que a menção da ALE seja feita para que o governo sancione e faça o pagamento. Acredito que os valores nos salários devem variar entre R$ 4 mil e R$ 7 mil”, explicou Consuelo Correia.
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A Redação - 11/01/2017