Em texto e vídeo denominado “Direito
de Despedida”, compositor falou das humilhações, ameaças a sua família e da imensa
tristeza pela falta de reconhecimento do seu trabalho.
Por: Redação
Texto: Direito de Despedida/Hélio Livino (Cantor
& Compositor)
Gente, aqui é Hélio Livino
cidadão Canapiense. Venho por meio dessa nota parar de uma vez por toda a saga
Hino de Canapi. Que fique bem Claro que não houve negociação de forma alguma a
respeito de preço eu teria aceitado 30 ou até mesmo 20 mil, mas doar jamais!
Canapi nunca me deu nada, é minha profissão e se os representantes da cidade
não gostaram do hino eu posso negociar a melodia para outra cidade só é mudar a
letra.
Ficam batendo na tecla que eu
pedi 50 mil para causar impacto na população contra mim (porque se fosse para
Solange Almeida a população aplaudia, mas como é pra um “Zé ninguém” acham caro
esse preço. Agora eu modesta parte desafio qualquer profissional Brasileiro
fazer um hino à altura desse que fiz para minha terra, não querendo desmerecer
o trabalho de ninguém, mas só quem sabe o segredo da sua terra é quem vive
nela. Foram dois anos de trabalho para juntar essas peças, não foi feito na
mesa de bar com um copo de pitu não.
Me fizeram a pergunta:
Quem te pediu esse hino?
Então eu respondo:
Fiz porque todas as cidades
brasileiras têm seu hino próprio, então quem me pediu foi o povo, pois toda a
cidade que se preza tem seu hino cívico.
Agora a minha pergunta é essa,
quem é o representante do povo?
Odiei de coração as ameaças
que andei sofrendo ultimamente, minha família não tem nada a ver com meu hino e
nem com a minha profissão, sempre fui uma pessoa humilde e todo Canapi me
conhece e “DOI” no fundo da alma a pessoa ser pisado por aqueles que tanto
admirei, que eu tanto lutei e trabalhei sol a sol para que pelo menos me
agradecesse algum dia.
Estas são as minhas palavras
completamente magoadas e revoltadas por só uma mensalidade do povo de fora dava
para pagar minha música. E brecha na lei para pagar diretamente ao meu hino tem
sim, vários advogados que consultei afirmaram que poderia pagar direto por ser
o hino já consagrado pela população, se houvesse boa vontade é claro,mas é como
diz o velho ditado: “santo de casa não obra milagre”.
Quanto a minha saúde
debilitada vou tentar curar com raízes, já que também não tive ajuda. Fim de
uma saga, nunca mais haverá conversação a respeito desse hino dependendo da
minha pessoa.
E para não perder, tentarei
fazer outra letra para outra cidade.
Antes de tudo obrigado a todos
que aderiu meu hino, e que Deus abençoe quem foi contra meu hino.
Abraços e desejo sucesso aos
nossos gestores e que deus abençoe com muita saúde.
Att;
Hélio Livino
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A Redação - 11/01/2017