terça-feira, 3 de outubro de 2017

Canapi mostra seriedade frente aos desafios da educação de jovens e adultos.

Por: SEMED/Canapi-AL

Qualquer trabalho na educação escolar é sinônimo de desafio. Entretanto, o desafio parece aumentar quando tratamos da EJA (Educação de Jovens e Adultos).

Antes de entrar em qualquer discussão acerca dessa modalidade de ensino, é necessário ter o entendimento do conteúdo humano, da boniteza que envolve uma concepção educacional que leva o conhecimento àquelas pessoas que por motivos diversos não tiveram acesso à escola ou não concluíram seu ciclo básico de estudos. Para alguns é a primeira chance, para outros uma segunda, uma terceira, não importa, o que vale de fato, é oferecer a oportunidade para quem busca estudar.

Voltando a questão do “desafio”, qualquer professor que trabalha ou trabalhou com a EJA, sabe o quanto é difícil manter a assiduidade dos seus alunos. Os expressivos índices de evasão do público desta modalidade, a nível de país, dão esse testemunho.  Um olhar mais desatento pode simplesmente ver esse problema como falta de interesse dos alunos, não obstante, uma análise mais cuidadosa logo percebe que o aluno da EJA apresenta algumas características e/ou motivações bem distintas, daquelas que mantém o aluno do ensino “normal” em sala de aula.  São perspectivas quase sempre bem diferentes.

O professor da EJA precisa entender o que motiva o seu aluno a vir para a sala de aula estudar. Feito isso, necessita buscar meios e modos que potencializem e ampliem essa motivação. Sem esse diagnóstico seguido da efetividade das ações concretas, possivelmente sua turma estará fadada ao fracasso.

Recentemente, em reunião com coordenadores e professores da EJA, tivemos a feliz oportunidade de ouvir professores relatando o quanto tem sido gratificante trabalhar em turmas onde os alunos além de não perder suas aulas, temem uma possível descontinuidade dos seus estudos.

O professor que se propõe a trabalhar com a Educação de Jovens e Adultos, precisa, antes de tudo e sobretudo, desenvolver a sensibilidade capaz de engendrar um ambiente de confiança, amizade, respeito, cumplicidade, aspirações coletivas e persistência. Não raro vemos hoje em nosso município indícios de que muitos profissionais da educação envolvidos com a EJA, de forma honesta e espontânea entendem muito bem essa questão. O melhor de tudo, estão colocando em prática essa proposta pedagógica dinâmica e acolhedora.   

video
Professor Wecy de Santa Cruz e seus alunos 

Alunos colocando a mão na massa literalmente

secretário Luiz Vieira e coordenadores
pedagógicos em reunião com professores da EJA

Salas de aula da EJA em nosso município

A Escola Ananete Cavalcante Gomes dando um simbólico presente
ao aluno com maior percentual de presença às aulas

Fazemos coro as palavras do compositor cearense Costa Cena:

“Escola é pra ser criança
Escola é pra adolescer
Escola é pra renovar a esperança
Do adulto que ainda quer ler
E escrever o mundo “.


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Para comentar neste blog preservando sua identidade, siga as seguintes instruções: Faça seu comentário, escolha a opção NOME/URL, escreva um pseudônimo (Ex: Estamos de olho), deixe a opção URL em branco e clique em publicar. Pronto! seu comentário será publicado e sua identidade totalmente preservada.

Fica vedado qualquer tipo de comentário anônimo ou que expresse alguma ofensa, calunia e/ou difamação contra qualquer cidadão ou homem público citado nas matérias e artigos de opinião deste blog, sendo de inteira responsabilidade do internauta qualquer publicação contrária as orientações aqui expressas.

Att;
A Redação - 11/01/2017

Contador de Acessos

LIBERDADE DE EXPRESSÃO

Art. 220º da Constituição Federal: A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição.

§ 2º - É vedada toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística.

.

Usuários Online (Agora)