sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Canapiense é homenageada com o título de Professora Destaque/2014 pela Secretaria Municipal de Educação de Inhapi.

Edjania Brandão é professora concursada do município e leciona no povoado promissão, onde tem feito um trabalho excepcional com os alunos da comunidade.

Por: Redação com Central do Sertão
Crédito: Central do Sertão


A Prefeitura Municipal de Inhapi, através da Secretaria de Educação (SEMED), homenageou em solenidade ocorrida nesta sexta-feira (30) na Escola Municipal Nossa Senhora do Rosário, 01 professor e 11 professoras que se destacaram em 2014.

A homenagem justa e merecida não é por acaso, afinal, Inhapi tem se destacado em competições locais e nacionais, concursos de redação e olimpíadas de diversas disciplinas e isso se deve em muito a dedicação dos profissionais de ensino do município. E foi como o objetivo de valorizar estes profissionais que surgiu a necessidade de homenageá-los.

O evento que ocorreu em plena semana pedagógica contou com a participação de centenas de professores, coordenadores e toda a equipe da SEMED, que além dos professores, também premiou uma coordenadora pedagógica pelo excelente trabalho que desenvolveu durante o ano letivo.

As premiações distribuídas foram em placas personalizadas pela dedicação e qualidade da educação, e apesar do valor simbólico, foram recebidas com muita satisfação pelos homenageados.

“É com grande orgulho que estou aqui para prestar essa homenagem e participar de um evento em que se destaca o envolvimento dos profissionais de ensino deste município na melhoria da educação pública deste país. Esse tipo de atividade é muito importante para a educação de nossa cidade, pois nos dá a certeza de que estamos no caminho certo” - Destacou o Secretário Municipal de Educação Moab Damasceno.

Os homenageados não esconderam a alegria de serem reconhecidos com o prêmio “Professores e coordenadora destaque 2014”. A exemplo da professora Edjania Brandão, concursada efetiva da rede pública municipal de ensino, que reside em Canapi, mas leciona diariamente na Escola Municipal Senador Rui Palmeira, localizada no Povoado Promissão em Inhapi.

“É uma alegria muito grande ser uma das profissionais destaque na educação municipal e ver o nosso trabalho sendo reconhecido. Espero contribuir muito mais, e não pouparei esforços para isso” - Disse a educadora.

Esta foi à terceira edição do prêmio, o qual deve se repetir pelos próximos anos, conforme compromisso firmado pelo secretário municipal de educação.

Confira AQUI o momento da premiação de todos os homenageados pela equipe da SEMED.

Falta d’água em Canapi: A quem devemos recorrer?

Por: Marcio Martins
Crédito: Divulgação/facebook

45 dias sem nenhuma gota de água nas torneiras, esse é o drama da população de Canapi e de outros municípios do sertão alagoano. A população já não suporta mais tanto descaso, ainda mais quando se sabe que este não é um problema de falta d’água no Rio São Francisco que abastece toda a região, mas principalmente por saber que trata-se da falta de investimento na compra ou pelo menos na manutenção dos equipamentos responsáveis por levar água as casas dos sertanejos. É inaceitável ouvir que estamos passando pelo que estamos passando porque por “uma bomba deu defeito, uma adutora se rompeu, ou seja lá qual for o outro problema de manutenção que sirva como desculpa”, afinal, onde está sendo aplicado os recursos pagos pelos sertanejos pelo consumo e o não consumo da água mensalmente? Pagar pelo que não consume já virou rotina entre os canapienses.

Mas diante de todo este descaso, o que podemos fazer para assegurar este bem universal garantido por Deus como direito de todos? Será que em algum momento alguém já pensou em ir até nossos ditos “representantes do povo” pedir providencias dos mesmos junto a CASAL e ao governo do estado, já que trata-se de uma empresa estatal? Ou será que estes senhores, (prefeito e vereadores) não foram eleitos para isso? Pelo menos, é o que está se vendo atualmente, a responsabilidade destes senhores se resume neste momento caótico para a população, apenas como propaganda política, uma vez que a população desesperada recorre aos mesmos para pedir um  carro pipa, e dessa maneira, assim como sempre foi quando se quer havia encanação na cidade, a água pode virar peça de troca, ou seja, a grosso modo, “o político pode ter a ousadia de querer troca a água pelo voto”.

A população precisa entender, que o abastecimento de carros pipas deve ser feito apenas na zona rural, pois lá ainda não existe água encanada e essa é uma obrigação prioritária dos governantes, já a cidade em momentos de crise como a que estamos vivendo, também precisa ser atendida, só que jamais como moeda de troca ou propaganda política, pois todos os meses pagamos para que essa mesma água chegue diretamente em todas  as residências da cidade. E se isto não está acontecendo, cabe aos governantes locais tomarem providências junto à empresa responsável e ao governo do estado, como foi dito anteriormente, afinal, foi para ser a voz do povo sofrido deste sertão que eles foram eleitos, ou pelo menos deveriam ser.


Portanto, acorda povo, a falta d’água também é falta de compromisso político e isso não podemos jamais aceitar.

sábado, 24 de janeiro de 2015

COLUNA JUSTIÇA e CIDADANIA: Que País é este?

Infelizmente a história mostra que o Brasil é um país que sempre viveu de falsas esperanças. A começar pela forma como o país foi descoberto; por erro de rota e não por missão. O que levou os descobridores a se utilizarem das riquezas do país, apenas, como forma de exploração, o que gerou sérias consequências maléficas para o Brasil. Inicialmente, pela abolição da escravatura; depois pela própria Proclamação da República. Naquela época a já pujante América do Norte impressionava e inspirava os brasileiros. Com a nossa república, copiamos tudo o que era possível ser copiado, desde as instituições e a organização do Estado como até o próprio nome do país. Lá eles eram os Estados Unidos da América; aqui passamos a ser os Estados Unidos do Brasil.
Ao copiar a forma, porém, esquecemo-nos do conteúdo. Logo, então, tivemos uma república de oligarquias. No plano socioeconômico, de lá para cá quase nada mudou. É triste dizer que piorou.
Mais tarde tivemos o ciclo de Getúlio Vargas, que tentou copiar o fascismo europeu instalando aqui a sua ditadura. Depois disto tivemos o Governo Juscelino Kubitschek, que procurou sustentar o processo democrático. Kubitschek atraiu empresas e tecnologias estrangeiras, mas fracassou no esforço de melhorar a qualidade de vida do país.
Após o governo JK a crise política agravou-se muito para os brasileiros. Nesse período, alguns “sábios’ populistas acharam que o grande problema da nação era o seu povo indisciplinado e, portanto, nada melhor do que convidar os militares para disciplinarem e consertarem o país. Políticos como Carlos Lacerda, Magalhães Pinto, Adhemar de Barros, juntamente com os militares, fizeram o movimento militar de 1964. Como sabemos no final os militares desligaram-se dos políticos e assumiram o poder sozinhos, iniciando o triste período de nossa história mais conhecido como a ditadura militar.
Pouco tempo foi necessário para que os militares mostrassem que não tinham condições de mudar o país para melhor. Muito pelo contrário, eles acabaram agravando a situação, de modo a precisar apelar para a repressão violenta para continuarem mantendo-se no poder. Nesse mesma época, os tecnocratas que assumiram a máquina burocrática estatal logo começaram a vislumbrar “grandes soluções” para os problemas brasileiros. Passaram a afirmar que, por não ter- poupança interna, a nação não tinha como financiar o seu desenvolvimento. Sendo isso ponto de comum acordo entre aqueles líderes, eles levantaram uma questão aparentemente lógica e sábia: por que não buscar empréstimo no exterior? Havia grandes excedentes de capital no mundo desenvolvido e os banqueiros internacionais acreditaram que podiam emprestar, com risco mínimo, grande quantias para outros país. Nações, afinal, não têm como “falir”, pensavam eles.
Com a fábula de empréstimos contraídos naquela época, criou-se o mito do “milagre brasileiro”, que logo se demonstrou fictício, uma vez que o crescimento econômico da época fundamentava-se unicamente em empréstimos e não propriamente na produção de riquezas através do trabalho.
O tempo foi passando e chegou a hora de pagarmos as dívidas. Tal realidade tornou-se uma ameaça e uma desgraça para milhões de brasileiros. A terrível verdade é que o país não tinha e não tem condições de pagar suas dívidas dentro da conjuntura atual. O sonho do milagre brasileiro tornou-se um pesadelo para o Brasil.
O desgaste político-econômico da ditadura começou a fazer ruir todo o sistema montado pelo militares no país. Com quase nenhuma opção solucionadora foi lançada em 1984 a falsa esperança das “diretas já”. Políticos e militares negociaram uma solução, na qual os militares sairiam do poder, evitando maiores problemas. Essa saída chamou-se Nova República. Criou-se assim outra falsa esperança. A nova República cometeu um erro muito maior, o chamado “Plano Cruzado”, que provocou grandes esperanças no seio da massas populares, mas que na realidade trouxe apenas uma consequência: o caos econômico. No bojo do Plano Cruzado, alguns políticos do PMDB, juntamente com o poder executivo, conseguiram manipular as eleições que formariam a Assembleia Nacional Constituinte. Sabemos hoje que esta Assembleia foi produto do casuísmo, e acabou produzindo um documento que não correspondente nem à realidade da nação, mas, apenas, de alguns segmentos da sociedade.
Com a redemocratização; logo, com o primeiro presidente eleito pela vontade popular; atravessamos um processo de impeachment e, com ele, pairou o medo do retorno da ditadura.
Depois tivemos o governo de Itamar, onde o Ministro da Fazendo, Fernando Henrique, embora tenha conseguido, com o plano real, conter a inflação; vindo logo após, seu governo onde se manteve a estabilização da economia. Contudo, no país a fome e a miséria continuavam a crescer.
Já no governo Lula, com a economia estabilizada, deu-se atenção ao processo de desenvolvimento social.  E quando se imaginava que tudo ia bem, mas uma vez esperança deu lugar a um escândalo de propina instalado no meio do governo, o MENSALÃO, o que resultou na condenação de parte da grande cúpula dos envolvidos no esquema, menos daquele que seria a mente pensante.
Já no governo Dilma, além de uma gestão atabalhoada, com sérias consequências negativas para as bases sociopolíticas e econômica – surge o maior de todos os esquemas de corrupção: o PETROLÃO, onde se observa o envolvimento de grandes empreiteiros e de políticos. Isso é o Brasil!
E mais uma vez vivemos da falsa esperança que o Brasil um dia irá ser um país Desenvolvido.

Por fim, fica a pergunta, Que País é este?
Bel. Antônio Fabrício Felix Netto
     Oficial de Justiça/TJ/AL
FONTE:Livro - À margem da História; Brasil: Crítica e Solução. Dr. Paulo Proscurshim. Ed. Mundo Cristão.
Crédito: Reprodução/Google Imagens
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