Por: Marcio Martins
Crédito: Reprodução-Ilustração/Google Imagens
Ontem tive o “desprazer” de tomar conhecimento de um comentário feito por um integrante da (alta cúpula da Secretaria
Municipal de Educação) a qual não me confidenciaram quem seria, rasgando elogios a
atual Gestão Municipal de Canapi dizendo que a mesma havia concedido em 2018 o
maior reajuste salarial do estado aos professores (8%). MENTIRA! Pois maior do
que o reajuste daqui foi dado justamente pelo município que este ano viveu uma
das maiores crises políticas de sua história, mas que nem por isso usou de
justificativa para não conceder a todos os servidores da educação o mesmo
percentual de reajuste proposto em Canapi (8%) que torna-se maior por ter sido pago
em PARCELA ÚNICA e não somente aos professores como no caso de Canapi, que aos
demais servidores da educação, concedeu apenas 6% e ainda sim, em ambos os
casos (professores e profissionais da educação em geral), parcelou em duas
vezes. E é maior principalmente porque os 8% de Canapi se deu após dois anos
sem reajuste, apesar dos reajustes no piso nacional de 7,64% em 2017 e de 6,81%
em 2018, totalizando 14,45% de déficit para os professores canapienses, pois
independentemente se em 2017 quando foi dado o primeiro reajuste nacional os
professores estavam recebendo acima do piso nacional, ainda sim o reajuste lhes
seria um direito, haja vista que seus salários com o passar dos anos se elevam
por tempo de serviço de acordo com o PCCV da categoria e principalmente porque
estamos falando de piso salarial e não de teto, ou seja, o piso é o mínimo que
o professor deve receber e não SÓ o que deve receber.
Pois bem; e se em 2017 o
reajuste de 7,64% não foi repassado aos professores canapienses, em 2018 só foi
negociado porque com o novo reajuste de 6,81% dado pelo Governo Federal deixou
seus vencimentos abaixo do novo piso salarial da categoria, foi ai que a atual
gestão municipal não teve mais saída senão apresentar essa proposta de reajuste
de 8% (professores) e 6% (profissionais da educação em geral) dividido em duas
parcelas, percentual bem abaixo do proposto pela categoria (10%) para todos os
profissionais da educação e mais abaixo ainda do que os 14,45% de déficit
acumulado de 2017 e 2018.
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A Redação - 11/01/2017