Categoria
decidiu por apresentar uma contraproposta durante Assembléia realizada na tarde
desta quarta-feira (11) na sede do SINDSCAN.
Por:
Redação
Pelo
menos 100 servidores municipais da educação, entre professores e profissionais
do quadro administrativo se reuniram em Assembléia Geral convocada pelo
SINDSCAN na tarde desta quarta-feira (11) para ouvir a proposta de reajuste formulada
pela equipe de governo do prefeito Vinicius Mariano que desde que assumiu o
comando do município tem deixado os servidores “a ver navios” sem qualquer reajuste
salarial, ignorando completamente os reajustes do Piso Nacional dos Professores
de 7,64% em 2017 e 6,81% este ano (2018).
A
proposta da prefeitura que foi apresentada pelo economista Gilmar, foi de 8%
pago em duas parcelas de 4%, a primeira no mês de Maio e a segunda em Agosto
deste ano, sem retroativos a data base (Março). Isso para os professores, pois
para os servidores do quadro administrativo a proposta foi ainda mais “insignificante”.
Apenas 4% também em 02 parcelas e sem retroativo, o que fere uma Lei Municipal
aprovada em 2013 que garantiu o mesmo percentual de reajuste dos professores ao
quadro administrativo, uma espécie de “compensação” pela retirada da categoria do
PCC – Plano de Cargos e Carreira da Educação ainda no início de mandato da
gestão anterior.
Concluída
a apresentação, os servidores se mostraram insatisfeitos, rejeitando a proposta
e apresentando uma contraproposta de 10% podendo até ser dividido em duas
parcelas nos meses sugeridos, porém, com retroativo à Março e por igualdade de
direitos entre professores e quadro administrativo, 10% de reajuste para ambas
as categorias.
Agora
resta saber se o presidente do SINDSCAN irá cumprir com as decisões da
Assembléia, levando a proposta ao gestor municipal e consequentemente, ingressando
com ação no Ministério Público Estadual igualmente como havia sido decidido na última
assembléia da categoria, mas que posteriormente foi ignorada e arquivada por
aquele que deveria defender os servidores ao invés de fazer o papel de “advogado
do governo”.
Concurso
Público
Feita
a contraproposta relacionada ao percentual de reajuste salarial proposto pela
prefeitura, os servidores questionaram o presidente do SINDSCAN sobre o porquê
do mesmo não ter acionado o MPE quanto à realização do certame, conforme
decidido na última Assembléia, recebendo como resposta do presidente, que na
oportunidade um ofício foi protocolado na prefeitura solicitando providências
por parte do governo, medida essa, contrária a decisão soberana da assembléia e
“estranhamente” ao histórico de ações judiciais impetradas pelo SINDSCAN em
gestões anteriores.
Transparência
Sindical
Outro
questionamento da categoria foi a falta de transparência do próprio SINDSCAN
que em mais de uma década de existência, ainda não possui um canal de
informação, contato e prestação de contas para com seus filiados, porque de
acordo com o presidente, ainda não foi possível devido a sua incapacidade
técnica para com a criação destas tecnologias, logo; alguns servidores sugeriram
a contratação de um técnico para construção de um portal ou site, afinal de
contas, segundo os servidores, existe dinheiro suficiente das contribuições sindicais
para estes e outros fins.
Para
se ter uma ideia da necessidade deste portal ou site, os servidores filiados se
quer sabem quanto o SINDSCAN recebe mensalmente das contribuições sindicais
descontadas na folha de pagamento dos servidores pela Prefeitura Municipal e muito
menos, se esse dinheiro tem sido repassado regularmente, como tem sido gasto
e/ou investido.
E
como se não bastasse a falta de transparência do SINDSCAN, seu presidente ainda
é acusado por dezenas de servidores de “compactuar” com os desmandos do governo
municipal para com a categoria, ao ponto inclusive de ouvir na cara durante a assembléia, que alguns servidores já se
preparavam para pedir desfiliação e seu afastamento do cargo.
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A Redação - 11/01/2017