Pleno do TRF5 julgou
procedente os embargos de declaração com efeitos modificativos impetrados pela
defesa dos acusados na operação da Polícia Federal e pena foi reduzida de 12
anos e meio para 7 anos e meio em regime semiaberto.
Por: Redação
Fonte: TNH1 - 07/06/2013
O Tribunal Regional Federal da 5ª Região decidiu,
nesta sexta-feira (07), reduzir a pena dos quatro ex-prefeitos alagoanos
acusados na operação "Guabiru" de 12 anos e meio para sete anos e
meio em regime semiaberto. Em sessão hoje, o pleno julgou procedente os
embargos de declaração com efeitos modificativos impetrados pela defesa dos
acusados na operação da Polícia Federal.
De acordo com o advogado José Fragoso, que defende
Carlos Eurico Leão e Lima, o Kayka de Porto Calvo, a decisão se estende a todos
os acusados na operação: os ex-prefeitos Fábio Apóstolo de Lira, o Fabinho do
Chico da Granja de Feira Grande, José Hermes de Lima (Canapi), e Neiwton Silva
(Igreja Nova).
De acordo com denúncia do Ministério Público
Federal (MPF), os réus faziam parte de uma organização criminosa montada em
Alagoas, entre os anos de 2001 e 2005, para desviar recursos do Fundo Nacional
de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e outras verbas do Ministério da Educação
destinadas à aquisição de merenda escolar.
No recurso impetrado no Tribunal, a defesa dos réus
sustentou que houve um erro na contagem de votos que condenou os ex-prefeitos a
12 anos e meio de prisão, em decisão do colegiado proferida em novembro do ano
passado. “A proclamação estava errada, sabíamos disso desde o princípio. O
colegiado aceitou o nosso recurso e a pena diminuiu para 7 anos e meio e, como
é menor que oito anos, não será cumprida em regime fechado”, explicou Fragoso.
Ao TNH1, o advogado afirmou que ainda cabe
recurso da decisão do TRF5 e que “o objetivo final é a absolvição”.
Entenda o esquema
O esquema funcionava por meio de fraudes em
licitações, que envolviam, entre outras estratégias, o uso de empresas
inexistentes ou irregulares; o fornecimento de produtos em quantidade inferior
ao que fora adquirido; a emissão de notas fiscais “frias” e a realização de
falsos procedimentos licitatórios para acobertar a saída de recursos embolsados
pelo bando.
Algumas empresas "de fachada" foram
montadas pelo grupo para viabilizar as fraudes e possibilitar o desvio de
recursos. Muitas delas foram constituídas em nome de "laranjas", mas
eram controladas por José Rafael Torres Barros, empresário e ex-prefeito de Rio
Largo, acusado de liderar o esquema. Para o MPF, a quadrilha consistia em uma
verdadeira indústria de crimes, que atuava de maneira estruturada da seguinte
forma:
- José Rafael assediava o prefeito ou secretário
municipal, apresentando-lhe o esquema fraudulento;
- A Prefeitura estruturava uma das formas propostas
para fraudar as licitações;
- José Rafael recebia os cheques dos valores
negociados de forma fraudulenta e pagava os valores dos outros corruptos;
- Próximo ao período de prestação de contas, ou na
iminência de haver alguma fiscalização, o líder do esquema produzia as falsas
licitações;
- Os supostos processos licitatórios eram
apresentados à fiscalização, burlada por José Rafael.
Demais acusados – O MPF havia denunciado 54
pessoas como integrantes do esquema. Entretanto, o processo foi desmembrado,
sendo julgados pelo TRF5 somente os réus que detinham foro privilegiado em
função do cargo de prefeito. Os demais acusados passaram a ser processados na
primeira instância da Justiça Federal em Alagoas. Além disso, a denúncia contra
o deputado estadual Cícero Amélio da Silva não foi recebida pelo Tribunal.
cidadao canapiense, o governo faz a lei pra prender e faz a lei pra soltar e o dinhiro pulblico nao volta mais pros cofres, que brasil que nos temos ne!!
ResponderExcluirO corrupito nāo e zé hermes e nem celso luiz, corrupito eo povo que neles votāo!
ResponderExcluirse esse ex prefeito tivesse ficado sujo na politica eu entendia mas seu ricurso vem de trabalho kkkkkk todos sabem de onde veio,da justiça da terra tenho certeza que ele se livra ,mais da de DEUS vai pagar por tudo,quem viver verá.....
ResponderExcluirNão se preocupe, ze hermes e celso vaceis dois são gente boa kkkkkkkkkkkkk pro fogo kkk
ResponderExcluirvergonha!!!
ResponderExcluirDa vergonha da justiça que temos!
ResponderExcluirtem uns babacas na rua falando que ele foi absorvido e pod ser candidato, triste de quem não tem discernimento...
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