Regra vale para magistrados, defensores públicos, secretários estaduais e municipais que irão concorrer ao pleito eleitoral este ano.
Por: R7
Quem descumprir os prazos estabelecidos em lei fica automaticamente fora da disputa nas eleições de 2012. A Constituição Federal, por sua vez, estabelece que não podem ser candidatos cônjuges de prefeitos além de parentes consanguíneos ou afins até segundo grau ou adotados, que pretendem concorrer na mesma cidade do chefe do Executivo. A regra vale aos substitutos dos prefeitos que assumiram o cargo até seis meses antes das eleições.
De acordo com o calendário eleitoral elaborado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), os prazos para desincompatibilização (saída de cargos públicos) que devem ser obedecidos pelos candidatos variam, em regra, de três a seis meses. Os candidatos à reeleição, no entanto, não se incluem nesses prazos, uma vez que, por lei, podem concorrer a um novo mandato no comando das Prefeituras. A mesma regra vale para parlamentares candidatos a prefeitos.
Prefeitos
Os prefeitos que estão exercendo o primeiro mandato não precisam deixar o cargo para concorrer à reeleição, segundo o TSE. Os parlamentares que querem concorrer à Prefeitura também não precisam sair do Congresso Nacional e nem das Assembléias Legislativas e das Câmaras Municipais. Os candidatos que têm atividades divulgadas na mídia, como atores e jogadores de futebol, também não precisam interromper suas atividades.
Outros chefes do Executivo, como governador, por exemplo, que quiserem concorrer à Prefeitura, devem deixar a atual função também neste sábado (7). O vice-governador e o vice-prefeito que não substituiu o titular nos seis meses anteriores ao pleito nem o sucedeu não precisa sair do cargo para concorrer a prefeito.
Em 7 de junho deste ano, quatro meses antes da eleição, devem sair de seus postos aqueles que querem uma vaga de prefeito e são ministros de Estado, membros do Ministério Público, defensores públicos, magistrados, militares em geral, secretários estaduais e municipais, os que ocupam a presidência, a diretoria ou a superintendência de autarquia ou empresa pública, os que são chefes de órgãos de assessoramento direto, civil e militar da Presidência da República e os dirigentes sindicais, entre outros.
A três meses do pleito municipal (7 de julho), quem tem de se afastar dos respectivos cargos para concorrer à Prefeitura são os servidores públicos em geral, estatutários ou não, dos órgãos da administração direta ou indireta da União, Estados, Distrito Federal e municípios.
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A Redação - 11/01/2017