Teotônio Vilela Filho afirmou em 2009 que iria determinar que a Escola Estadual Luiz Bastos fosse inserida no programa geração saber, garantindo assim recursos para as obras.
Por: Marcio Martins
Única instituição de ensino da rede estadual de educação em Canapi, a Escola Estadual Luiz Bastos, há alguns anos vem passando por sérias dificuldades, que vão desde a falta de professores e pessoal administrativo a espaço físico insuficiente para comportar alunos de todo o ensino médio e EJA – Educação de jovens e adultos.
A escola possui apenas 06 salas de aula e não tem laboratório de informática justamente por falta de espaço, a maioria das turmas são compostas de mais de 40 alunos e a direção vive fazendo mágica para garantir que seus alunos cheguem ao final do ano letivo, diante da constante falta de professores.
Infelizmente esta é uma situação que vem se arrastando por vários anos na escola que já foi considerada a melhor instituição de ensino do sertão, onde a maioria das famílias canapienses faziam questão de matricular seus filhos, ao contrário da realidade atual, onde vários alunos foram retirados da escola para estudar em outros municípios e alguns em escolas particulares como é o caso daqueles que os pais podem pagar.
No dia 28/11/2009, o então governador Teotônio Vilela Filho, ainda em seu primeiro mandato, esteve em Canapi, para entregar uma ambulância ao município e foi surpreendido com uma enorme faixa feita por um grupo de alunos e pelo então vice-diretor Marcio Malta. Não tendo outra opção senão ir até a instituição de ensino conversar com o grupo, Teotônio, prometeu contratar monitores para suprir a falta de professores e construir uma nova escola em um terreno que seria doado pela prefeitura municipal, para isso o município seria inserido em um programa da secretaria estadual de educação, chamado Geração Saber, que segundo o governador havia sido reconhecido pelo ministério da educação como o melhor programa de educação do país, sendo premiado com mais de 218 milhões de reais para investimentos no setor, no entanto, já se passaram quase três anos, Teotônio Vilela foi reeleito e nada de cumprir com o que prometeu.
Durante este período de incertezas, vários boatos foram levantados, um deles seria que a prefeitura municipal não teria disponibilizado o terreno, inviabilizando assim a construção da escola, fato que nunca foi confirmado e a ultima e mais animadora noticia, seria que o espaço físico onde hoje está localizado o Clube Municipal seria de propriedade do estado e não do município como era do conhecimento de todos. Apesar desta informação ter tudo para ser verdadeira, o impasse continua e ninguém sabe ao certo os verdadeiros motivos que fizeram as palavras do governador não valerem absolutamente nada, ao tempo em que milhares de alunos sofrem as conseqüências deste descaso com a educação pública brasileira.
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A sorte é a sensibilidade do prefeito, que paga os varios professores se não , ja tinha fechado.
ResponderExcluirInfelizmente esse governador não é fã da educação!
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