segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Agente comunitário de saúde denuncia atual gestão municipal pelo não pagamento de Incentivo Adicional da categoria.

Mesmo previsto em lei, beneficio também não vinha sendo pago nas gestões anteriores.

Por: Redação
Crédito: Reprodução/CA

Na tarde desta segunda-feira (20), o Agente Comunitário de Saúde (ACS) Kleiton Martins de Lira procurou a redação deste blog para denunciar a atual gestão municipal pelo não pagamento do Incentivo adicional da categoria, denominado popularmente de “14º salário”, conforme estabelece a Lei 12.994/14. Na ocasião o servidor entregou uma cópia do requerimento protocolado na prefeitura datado do dia 20 de Janeiro quando ainda não havia sido efetuado o pagamento dos salários dos servidores municipais pela atual administração que só veio a ocorrer após o 10º dia do mês subsequente, que no caso dos ACS e ACE não incluiu o adicional, bem como o percentual de insalubridade para os que fazem jus.

Tanto para o pagamento do Incentivo Adicional quanto para a remuneração dos ACS e ACE, todos os municípios recebem recursos via Ministério da Saúde, que por ser insuficiente para o pagamento da folha, precisam de complementação por parte do município para que os servidores não fiquem no prejuízo. O problema é que dificilmente os municípios fazem essa complementação extra salarial, deixando assim os servidores privados do recebimento de qualquer adicional, tanto que, nas gestões passadas do prefeito Celso Luiz e do interino Vieira, os ACS e ACE também não recebiam este direito fixado em lei.

Toda via, o não cumprimento de uma lei por uma gestão ou outra, não é justificativa para continuidade de sua violação, por esse motivo, o servidor em questão cansado de aguardar uma resposta por parte da prefeitura resolveu colocar a “boca no trombone”, afinal de contas, já se passaram 30 dias do requerimento protocolado sem que nenhuma previsão de pagamento ou mesmo de indeferimento a solicitação lhe tenha sido apresentada.

A indignação do servidor se torna ainda maior, quando seus companheiros de trabalho do município vizinho de Inhapi, não só recebem o salário e o adicional incentivo, (este, de forma parcelada mês a mês), como também o adicional insalubridade que varia de 20% a 40%.

“Por que eles tem direito e nós não? Porque o governo de lá pode pagar e o daqui não pode? - Estou correndo atrás dos meus direitos, não quero nada além disso, só quero o que é meu” – Desabafou Kleiton Martins de Lira.

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A Redação - 11/01/2017

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