Mesmo previsto em lei, beneficio
também não vinha sendo pago nas gestões anteriores.
Por: Redação
Crédito: Reprodução/CA
Na tarde desta segunda-feira
(20), o Agente Comunitário de Saúde (ACS) Kleiton Martins de Lira procurou a
redação deste blog para denunciar a atual gestão municipal pelo não pagamento
do Incentivo adicional da categoria, denominado popularmente de “14º salário”,
conforme estabelece a Lei 12.994/14. Na ocasião o servidor entregou uma cópia
do requerimento protocolado na prefeitura datado do dia 20 de Janeiro quando
ainda não havia sido efetuado o pagamento dos salários dos servidores
municipais pela atual administração que só veio a ocorrer após o 10º dia do mês
subsequente, que no caso dos ACS e ACE não incluiu o adicional, bem como o
percentual de insalubridade para os que fazem jus.
Tanto para o pagamento do
Incentivo Adicional quanto para a remuneração dos ACS e ACE, todos os
municípios recebem recursos via Ministério da Saúde, que por ser insuficiente
para o pagamento da folha, precisam de complementação por parte do município
para que os servidores não fiquem no prejuízo. O problema é que dificilmente os
municípios fazem essa complementação extra salarial, deixando assim os
servidores privados do recebimento de qualquer adicional, tanto que, nas
gestões passadas do prefeito Celso Luiz e do interino Vieira, os ACS e ACE também
não recebiam este direito fixado em lei.
Toda via, o não cumprimento de
uma lei por uma gestão ou outra, não é justificativa para continuidade de sua
violação, por esse motivo, o servidor em questão cansado de aguardar uma
resposta por parte da prefeitura resolveu colocar a “boca no trombone”, afinal
de contas, já se passaram 30 dias do requerimento protocolado sem que nenhuma
previsão de pagamento ou mesmo de indeferimento a solicitação lhe tenha sido
apresentada.
A indignação do servidor se
torna ainda maior, quando seus companheiros de trabalho do município vizinho de
Inhapi, não só recebem o salário e o adicional incentivo, (este, de forma
parcelada mês a mês), como também o adicional insalubridade que varia de 20% a
40%.
“Por que eles tem direito e nós não? Porque o governo de lá pode pagar
e o daqui não pode? - Estou correndo atrás dos meus direitos, não quero nada
além disso, só quero o que é meu” – Desabafou Kleiton Martins de Lira.
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A Redação - 11/01/2017