Por: Marcio Martins
Crédito: Google Imagens
Um país dividido entre classes
sociais e partidos políticos, este é o país que infelizmente hoje estamos “cultivando”
para nossos filhos. De um lado, milhares saem às ruas pedindo o impeachment da
Presidente Dilma sem se quer saber as consequências políticas que isso pode
trazer para o país, fazendo volume a manifestações que há muito tempo deixaram
de ser populares, se transformando em verdadeiros comícios, com direito a
chamadas nos programas de TV dos partidos políticos de oposição e discursos
aclamados contra o governo em meio à multidão. Chega até a ser cômico se não fosse trágico ver “corruptos protestando
contra a corrupção”.
Do outro lado, vemos a decadência
da grande maioria dos movimentos sociais, que se posicionam como se fossem mais
um “reles” Ministério da Presidência da República, uma espécie de “MMS -
Ministério dos Movimentos Sociais”, haja visto, que sobre a má influencia de
seus líderes, se colocam ferrenhos defensores do governo, capazes inclusive de
fazer do povo “massa de manobra” para defender único e exclusivamente seus
interesses pessoais e governamentais, quando estes deveriam mesmo era defender
os trabalhadores oprimidos pela redução dos direitos trabalhistas, o
desemprego, o aumento absurdo da conta de energia, a alta carga tributária, os
lucros exorbitantes dos bancos em meio a crise econômica atual e entre tantos
outros problemas causados por esse governo e outros deixados de herança por
governos passados, os intermináveis casos de corrupção dentro e fora do governo
que sangram os cofres públicos deste país, atingindo diretamente os serviços
públicos que justamente tem como usuários frequentes, os mais carentes, os
trabalhadores brasileiros...
A oposição tem jogado pesado,
manipulando a população a acreditar que todos os problemas do país acabarão com
a saída do PT do governo e que, quem criou a corrupção foi o PT, quando
sabemos nós, que a corrupção política é muito maior no Congresso Nacional, e
isso envolve todos os partidos, pois é lá que o(a) presidente fica sabendo que
só governa ser for a base da extorsão e da chantagem política, ou seja, a base
da “propina institucionalizada” seja para com o governo, ou para com as grandes
empresas que financiam a “compra de votos” e consequentemente o mandato da
grande maioria dos políticos deste país.
Já a situação (Governo),
descaradamente, tem jogado mais pesado ainda, jogando pobres contra ricos,
trabalhadores contra patrões, negros contra brancos e por ai vai... Querem
dividir o Brasil e foi com base nestas incitações que o governo e não a
oposição a quem ela faz questão de atribuir, que criou a cultura do ódio no
país, pedindo inclusive a líderes (bandidos) de alguns movimentos sociais para
colocar seu povo na rua com armas nas mãos para defender a perpetuação do PT no
governo, como bem afirmou recentemente o presidente da CUT em um encontro no
Palácio do Planalto, que depois disse ter falado em sentido figurado, sentido
figurado uma ova, essa é a verdadeira intenção destes canalhas para se manter
no poder, e olhe que esta não é a primeira vez que uma expressiva liderança
ligadas aos Movimentos Sociais faz esse tipo de ameaça, da outra vez foi o
líder do MST que ameaçou colocar “seu exército nas ruas” para defender o
governo.
Por isso, não caio nas
picaretagens do governo, da oposição e muito menos de lideranças bandidas de
alguns movimentos sociais que só representam mesmo a interesses políticos, o
meu protesto é na hora do voto, e bem antes disso, é por aqui nas redes
sociais, nas reuniões comunitárias, nos bate papos com os amigos e colegas de
trabalho tentando conscientiza-los sobre o verdadeiro voto consciente e sua
importância para a democracia e o desenvolvimento deste país.
“Não precisamos pegar em armas para vencer uma guerra, basta não a apoiarmos
que ela nunca acontecerá, afinal, somos frutos das nossas escolhas, e eu,
escolho não me deixar corromper, ainda que isso me custe à alegria momentânea das
conquistas materiais, o que para mim não importa, pois defino conquista como algo
dado por merecimento e não por omissão e conformismo” (Autor: Marcio Martins)
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A Redação - 11/01/2017