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este, com uma pergunta que faço sempre quando estou lecionando, “que tipo de
sociedade estaremos inseridos nos próximos dez anos”?
Eu
me pergunto a cada dia, e fico muitas vezes sem resposta, se fizermos uma
análise na sociedade atual, percebemos logo imediato que o individualismo é seu
principal objetivo, isso, acontece dentro da casa dos próprios país, vejo, a
falta da busca verdadeira, da coletividade social, são tantas coisas para uma
pequena parte da sociedade e a falta de uma imensa fatia que poderia ser
dividida entre todos, é meus amigos, e onde entra a educação nesse contexto?
A
educação fator primordial para a formação de um cidadão intelectual capaz de no
mínimo dividir seus conhecimentos, muitas das vezes, quem sabe mais o que se
diz dono de todo saber é ignorante e egoísta, usa o que sabe pra se só, conhecimento
é para ser vomitado e não ingeri-lo como se fosse um bague de jaca, onde o
próprio estômago sofre para fazer sua digestão.
Nunca
se falou tanto sobre a importância da educação num mundo globalizado e cada vez
mais competitivo. O ensinar e o aprender alcançaram dimensões significativas,
pois o processo ensino-aprendizagem tornou-se uma realidade presente na relação
entre os sujeitos aprendentes. Alguém ensina e alguém aprende. Quem ensina
aprende e quem aprende tem algo a ensinar. Nessa relação, a educação se
constitui numa construção do conhecimento que é pautado na busca de novos
saberes, novas práticas e significações, isso, mais parece um conto de fada, o
que vocês acham? Uma fábula onde muitas vezes nem a própria criança tem
determinado interesse.
A
educação concebida simplesmente como transmissão de conhecimento para o aluno
ou o cidadão, não respeitando a autonomia desses sujeitos não mais se sustenta.
Já preconizava a respeito da educação bancária o grande educador Paulo Freire,
quando afirmava ser necessário a escola ensinar a leitura do mundo. “A leitura
do mundo precede a leitura da palavra” (Paulo Freire). Antes do processo de
escolarização e domínio dos processos de alfabetização, os educandos trazem e
refletem na sala de aula o mundo vivido por eles, sua cultura, valores e
saberes, no entanto, ao chegar em sala de aula acontece uma verdadeira colisão
entre o educando e o educador, todos os dias existe um campo imenso de
informação que é captado pelo educando depois dos muros da escola,
inevitavelmente muitas das o educador não tem condições alguma de acompanhar
esses fatores, vocês sabem por que? Talvez eu possa dar uma contribuição nesta
pergunta; O educador trabalha no mínimo quarenta horas semanal, qual é a mágica?Quais
possibilidades ele terá de acompanhar tais evoluções no âmbito educacional e
social?
Educar
para uma sociedade com objetivo que ela se torne capaz de buscar seus direitos pressupõe
compreender toda uma complexa realidade presente nas salas de aula. Realidade
na qual os educadores se encontram e sentem-se, muitas vezes, despreparados
quando a questão é trabalhar com alunos que têm algum tipo de comportamento ante
social, a dificuldade que sentimos quando nos deparamos com situações desse
tipo revela nossa fragilidade diante do convívio com a “diferença”. Embora
tenhamos a certeza de que nosso papel enquanto educadores estão sendo bem
desempenhado e de que todo cidadão tem o direito de ter acesso á informação e
ao conhecimento, ainda, assim encontramos obstáculos que impedem de realizarmos
um trabalho coerente com a nossa prática pedagógica. O medo do diferente e a
incerteza quanto ao aprendizado de um aluno com determinados comportamentos,
impossibilitam o avanço de práticas de aprendizagens relevantes em algumas
situações cria-se uma barreira entre educando e educador.
A
educação que vale apena, é aquela que dar subsídios para que o aluno produza
seu próprio resultado e que “ele” sinta-se responsável pela sua aprendizagem, e
que o verdadeiro papel dos educadores sejam em atuar como mediadores,
facilitadores do processo de aprendizagem desses alunos.
É
na escola, onde, o espaço se congrega valores, respeito, princípios, construção
do conhecimento, todos os alunos aprendem, com ou sem deficiência, porque a
escola, assim como a sociedade precisam se conscientizar de seus papéis,
ajudando e lutando pela formação de novos cidadãos, com o principal objetivo,
retorna-los com capacidade de enfrentamentos no meio social. Não cabe apenas à
escola a exclusiva tarefa de fazer acontecer uma EDUCAÇÃO QUE VALE APENA, mas
sim à família, a sociedade política, econômica, social e civil.
A
instituição escolar não deve isentar-se dessa responsabilidade, mas precisa
encontrar em outros atores sociais parcerias que são indispensáveis para o
desenvolvimento e inserção desses futuros cidadãos na escola, no mercado de
trabalho e na vida social.
Em
meu entendimento, deve haver uma democratização da informação e da
desconstrução de preconceitos relativos aos “educandos” é preciso que seja
revisto vários conceitos com relaçãoà educação como direito de todo cidadão, é
só observarmos o exemplo dos gregos que levavam ao educando conhecimentos
profundos sobre todas as questões do universo... Portanto, acredito num futuro
promissor para as próximas sociedades, mas, não creio que milagres vão
acontecer sem as premissas que citei acima,continuo torcendo que a educação
tenha seu valor reconhecido e que seja primordial na sociedade e que nela seja
inserido o combustível real para o seu movimento, nesse sentido, a EDUCAÇÃO
PASSARÁ A VALER APENA e novas sociedades virão com poderes intelectuais e não
subalternos.
Luiz Vieira da Silva
Professor/Pedagogo/Psicopedagogo
Crédito: Reprodução/Google Imagens
25/12/2014
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A educação que vale apena está longe de ser inserida na sociedade, os políticos não querem o povo instruido...
ResponderExcluirProfessor deveria fazer artigos relacionados a politica brasileira, escrever não e para todos, a educação passara a valer apena quando ela for vista com outros olhos não os dos politicos, a educação não e prioridade e nunca será em nosso pais, estado e municipio...
ResponderExcluirProfessor, o terrivel é a forma de dirigir os recursos que vem para as escolas o aluno num ver nem a cor do investimento absurdo escolas sucateadas junta com algunsprofessores....
ResponderExcluirA educação vai valer apenas um dia, quando for feito uma boa escolha de politico por parte da sociedade, os politicos tem uma contribuição direta são eles que mandam "absurdo"
ResponderExcluirEducação não está no pensamento dos dominadores da politica nacional estadual e municipal, assim fica melhor dominar o povo trocha e sem conhecimento...
ResponderExcluirQ legal márcio ter voltado a matéria, vejo que a educação está em uma degradação total logo se reenicia as aulas será que os educadores estão otimistas? Qual o incentivo que os gestores municipais deram para esses professores? será que foi cumprido o papel tanto do educador quanto dos gestores? sei lá, aqui se falar sofre repressão!!!!!
ResponderExcluirProfessor Luiz o que voce diria da atuação do prefeito CL diante do investimento feito na educação do nosso município, será que ele investiu os quase 16 milhões, faz um artigo sobre os recursos na educação...
ResponderExcluirEducação de qualidade só averar quando nossos professores forem bem renumerados.
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